As alterações climáticas têm impacto nos custos, nas receitas e na reputação da empresa. Por isso, desempenham um papel fundamental na definição da nossa estratégia. Foi por isso que assumimos publicamente a meta de atingir o Net-zero da nossa atividade até 2030.
Em matéria de gestão energética e carbónica, adotamos os princípios expressos na nossa Política de Gestão Energética, Carbónica e de Alterações Climáticas:
- Criar valor para o negócio, gerando igualmente valor para a sociedade;
- Melhorar a eficiência energética de equipamentos, instalações, frota e da conceção de produtos, numa lógica de melhoria contínua de desempenho;
- Disponibilizar informação e recursos, por forma a atingir os objetivos e metas fixados;
- Respeitar o quadro legal e regulamentar em vigor e outros compromissos que a empresa subscreva.
Pegada carbónica
O impacto ambiental dos CTT reflete-se principalmente nas emissões de poluentes atmosféricos, essencialmente gases de efeito de estufa (GEE). Estas emissões devem-se sobretudo ao transporte próprio e subcontratado que fazemos, que são responsáveis pela quase totalidade da nossa pegada carbónica (scopes 1, 2 e 3).
O facto de, desde 2015, comprarmos eletricidade verde para 100% dos nossos consumos reduziu significativamente as emissões anuais do scope 2, contribuindo para reduzir a pegada carbónica global da empresa e para atingir as metas de redução de emissões carbónicas, absolutas e específicas, que adotámos.
As emissões indiretas associadas ao transporte subcontratado (scope 3) continuam a representar a maior parte das emissões. Seguem-se as emissões diretas que resultam do consumo de combustíveis (scope 1) e as emissões indiretas que resultam transporte aéreo de correio e encomendas (scope 3).
Considerando as emissões de carbono diretas (scope 1) e as indiretas (scope 2), em 2022, a cada objeto postal transportado correspondeu uma emissão carbónica de 16,6 g de CO2. Conheça melhor o nosso desempenho em cada um destes parâmetros no nosso Relatório Integrado.
Frota
A frota subcontratada da CTT Expresso e da CTT Express, em Espanha, passou também a incorporar a utilização de veículos elétricos na distribuição. É o início de uma trajetória ascendente.
Temos também vindo a investir e a implementar sistemas informáticos de rotas dinâmicas, que potenciam a otimização das rotas e a eficiência energética associada à atividade de transporte e distribuição de correio e encomendas.
Saiba mais sobre a nossa política de Mobilidade Sustentável
Fazemos a nossa parte num esforço internacional
Subscrevemos e participamos ativamente em vários programas e índices de gestão carbónica, nacionais e internacionais. A nossa estratégia de gestão energética procura contribuir para que o aumento da temperatura média global não chegue aos 2º C, respondendo ao desafio lançado pela Convenção do Clima. Mas fomos além disso: como membros da iniciativa “Business Ambition for 1.5º C, do Global Compact das Nações Unidas, alinhámos as nossas estratégias com o objetivo global de manter o aumento da temperatura média do planeta abaixo desse limiar.
A par disso, integramos o grupo de empresas com metas ambiciosas de redução de emissões carbónicas aprovadas, pela SBTi – Science Based Target Initiative, comprometendo-nos a reduzir as emissões absolutas em 30% até 2025, face a 2013, e as emissões por carta ou encomenda em 20%, no mesmo período.
Realçando o nosso desempenho, fomos distinguidos com classificações de topo, a nível mundial, nos dois ratings de sustentabilidade em que participamos: no Carbon Disclosure Project (CDP) com o nível máximo (A) e no Sustainabilty Measurement and Management System (SMMS), do Internacional Post Corporation (IPC), com o 5º lugar no grupo de 21 operadores postais a nível mundial.