CTT apresentam selos sobre a descoberta da Antártida
17 de Junho, 2021
Os CTT apresentam, esta quarta-feira, dia 16 de junho, uma emissão filatélica sobre a Descoberta da Antártida, com dois selos e um bloco filatélico com um selo.
Nesta emissão filatélica, o primeiro selo mostra Vostok, o navio comandado por Fabian Gottlieb von Bellingshausen, uma pintura em óleo sobre tela, de Mikhail Semyonov, de 1949; e a uma agulha de marear, fabrico português, do séc. XIX; o segundo selo mostra Fabian Gottlieb von Bellingshausen, uma gravura do séc. XIX (um explorador russo que veio a ser um dos primeiros navegadores a avistar a Antártida, em 1820) e um óculo de Marinha com litografia com bandeiras de vários países do séc. XIX; o bloco filatélico, por sua vez, mostra o Mapa da Antártida, de 1890.
Segundo o Comandante António Gonçalves, autor da pagela desta emissão, “[…] seria necessário aguardar três séculos, até que a expedição liderada pelo explorador russo Fabian Gottlieb Thaddeus von Bellingshausen (1778-1852) avistasse, pela primeira vez, as costas da Antártida, no dia 28 de janeiro de 1820, tendo o seu nome sido atribuído ao mar adjacente por onde navegou. […] Durante esses três séculos, foi também descoberta a Austrália, que durante algum tempo permaneceu conotada com a pretensa massa continental de génese aristotélica. De acordo com o imaginário coevo, a Terra Australis delimitava ao austro todos os mares do globo, tendo a mítica designação estado na origem do nome atribuído àquele território. Devido às características extremas do seu clima, a Antártida é o único continente que não possui população humana autóctone, pelo que a sua ocupação, ainda que de forma intermitente, só teve início no século xix, quando os navios baleeiros começaram a demandar aquelas águas, com objetivos comerciais.[…]”
Esta emissão filatélica é composta por dois selos com o valor facial de 0,54€ e 0,84€ e uma tiragem de 100 000 exemplares cada, e um bloco filatélico com um selo no valor de 2,50€ e 35 000 exemplares cada. O design dos selos esteve a cargo de Pedro Ferreira. As obliterações de primeiro dia serão feitas nas lojas dos Restauradores em Lisboa, Munícipio II no Porto, Zarco no Funchal e Antero de Quental em Ponta Delgada.