Os CTT apresentaram, dia 28 de junho, uma emissão filatélica sobre a “Caça em Portugal” composta por cinco selos distintos.

São muitos os animais que os CTT desejariam referenciar nestes selos, pelo que se farão duas séries, em dois anos seguidos. Os animais escolhidos para estes primeiros selos são: o pombo-torcaz, a perdiz, o pato-real, a narceja e a galinhola. Todos eles objeto de caça regulada em Portugal e todos proporcionando receitas culinárias notáveis.

A caça é provavelmente a mais antiga atividade humana. Hoje em dia, o impacto da caça nos ecossistemas naturais e seminaturais pode ser negativo caso a captura de animais seja feita de modo indiscriminado, não respeitando a sustentabilidade reprodutiva das espécies. Testemunho do facto são os inúmeros decretos regulamentadores da atividade cinegética ao longo dos últimos séculos, em Portugal. Porém, a caça regulada exerce um estímulo benéfico na reprodução saudável das espécies cinegéticas, atuando sobretudo sobre os excedentes populacionais e privilegiando a eliminação de animais mais fracos e doentes. A caça não compete negativamente com a natureza, antes contribui para a regeneração saudável das populações e para a seleção natural. A criação de boas condições naturais para que as espécies se desenvolvam e originem excedentes deve ser o propósito de todas as organizações, públicas e privadas, que atuam no setor.

Esta emissão filatélica é composta por cinco selos, dois deles com o valor facial de 0,54€, e os restantes com o valor facial de 0,75€, 0,88€ e 0,91€, e uma tiragem de 100 000 exemplares cada. As ilustrações estiveram a cargo de José Projecto. As obliterações de primeiro dia serão feitas nas lojas dos Restauradores em Lisboa, Munícipio II no Porto, Zarco no Funchal e Antero de Quental em Ponta Delgada.